quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Boneca de luxo


Devia ter oferecido dinheiro
E não um convite para jantar
No fim, tudo foi fútil
Me senti inútil, mais vulgar

Se era só isso que queria
Podia ter ido a um puteiro
Sem comida, olhar estrangeiro
Fui boneca de luxo, vadia

Eu não nasci para a pornografia
Seu cifrão não vale a moral que tenho
Eu não aconchego em meu seio
Gente tão cheia de vazio

Quer saber quem foi que seduziu?
No fundo, sei que fui eu
E é por isso que tanto me doeu
Me sentir sua puta, que nem pariu.

2 comentários:

Jônatas Amaral disse...

Gostei do blog menina! Fico feliz qnd acho páginas assim, tem tanta porcaria por aí... rs

bjos

Armando Moya disse...

Muito bom. Realmente, há uma sintonia entre nossos textos. Você escreve como minhas personagens.

Prazer em conhecê-la. Sou Armando. Adoro poesias, sexo, bebida, mulheres e segredos.