segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ventre

Meu ventre amargurado grita

A dor da ausência presente nele

Meu ventre ausente:

De futuro e de presente


E o passado que nele se assenta

Grita o choro que nunca ouvirei

Grita as contrações induzidas

E os gritos que eu incitei


Grita, meu ventre, grita

Que esse grito não é só meu

Mas dói por também ser.

4 comentários:

Priscilla Acioly disse...

Amei. Me faz lembrar um poema que eu escrevi também.

Priscilla Acioly disse...

Adorei o poema.

Priscilla Acioly disse...

AMEI o poema.

Poeta Milton César Pontes disse...

Oi, Camilimha. Eu havia abandonado meu Blog, mas hoje por um acaso resolvidar uma olhada nele e encontrei seu recado delicioso sobre o poema permito. Grato pelo carinho. Tambem dei uma olhada no seu Blog e gostei muito do quer li.
Sucesso. milton