Meu ventre amargurado grita
A dor da ausência presente nele
Meu ventre ausente:
De futuro e de presente
E o passado que nele se assenta
Grita o choro que nunca ouvirei
Grita as contrações induzidas
E os gritos que eu incitei
Grita, meu ventre, grita
Que esse grito não é só meu
Mas dói por também ser.
4 comentários:
Amei. Me faz lembrar um poema que eu escrevi também.
Adorei o poema.
AMEI o poema.
Oi, Camilimha. Eu havia abandonado meu Blog, mas hoje por um acaso resolvidar uma olhada nele e encontrei seu recado delicioso sobre o poema permito. Grato pelo carinho. Tambem dei uma olhada no seu Blog e gostei muito do quer li.
Sucesso. milton
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